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Direito a Horas Extras para Gerente ou Cargo de Confiança: Entenda Suas Opções

30 de março de 2024

Quando se trata de horas extras, muitas pessoas que ocupam posições de gerência ou cargos de confiança têm dúvidas sobre seus direitos. Aqui, vamos explicar de maneira clara e simples o que você precisa saber sobre este tema.

O que define um Cargo de Confiança?

Um cargo de confiança é geralmente caracterizado pela autonomia e pela responsabilidade maior do que a dos outros funcionários. Pessoas nesses cargos muitas vezes têm a capacidade de tomar decisões importantes e podem ter equipe sob sua supervisão. Devido a essas responsabilidades, presume-se que eles têm uma remuneração superior, que compensa horas extras não pagas.

Gerentes têm direito a horas extras?

De acordo com a legislação trabalhista brasileira, gerentes e outros profissionais em cargos de confiança não têm direito a receber horas extras da mesma maneira que os outros funcionários. Isso porque presume-se que sua remuneração já inclua a compensação por uma jornada de trabalho flexível, que pode exigir mais do que o horário regular.

Exceções à Regra

No entanto, existem exceções. Se um gerente ou profissional em cargo de confiança trabalha em condições similares às de um empregado comum, sem autonomia real nas decisões ou sem receber uma remuneração diferenciada que compense as horas extras, ele pode ter direito a essa compensação.

O que fazer se você acredita ter direito a horas extras?

  1. Documente suas horas de trabalho: Mantenha um registro detalhado do seu horário de trabalho, incluindo início e término da jornada e intervalos.
  2. Avalie sua posição e responsabilidades: Analise se sua função realmente inclui autonomia de decisões e responsabilidades significativas que justifiquem a exclusão do direito a horas extras.
  3. Consulte um advogado trabalhista: Um profissional especializado pode avaliar sua situação específica e orientar sobre seus direitos. Caso seja determinado que você tem direito a horas extras, o advogado pode ajudar a reivindicar essas compensações junto ao empregador ou na Justiça do Trabalho.

Como buscar seus direitos

Se você decidir buscar seus direitos a horas extras, prepare-se para negociar com seu empregador ou, se necessário, entrar com uma ação na Justiça do Trabalho. Ter um advogado ao seu lado é crucial para garantir que seus interesses sejam adequadamente representados.

Lembre-se: cada caso é único, e existem nuances na lei que podem afetar seu direito a horas extras, mesmo em posições de gerência ou cargos de confiança. Buscar orientação legal é o melhor caminho para entender seus direitos e opções.

Este tema gera muitas dúvidas, mas é importante saber que, mesmo ocupando cargos de maior responsabilidade, existem situações em que você pode ter direito a compensações adicionais. Avalie sua situação e, se necessário, busque apoio profissional para garantir que seus direitos sejam respeitados.

Em caso de dúvidas ou problemas nas relações de trabalho, Fortunato Goulart Advocacia Trabalhista encontra-se à disposição para consultoria jurídica ou atuação contenciosa (ação judicial).

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FAQ

PERGUNTAS
FREQUENTES

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Se você foi mandado embora sem justa causa, tem direito a receber: salário dos dias trabalhados, aviso prévio (se não foi cumprido), férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS, além de poder sacar o FGTS e, se tiver direito, pedir o seguro-desemprego. Dependendo do seu caso, pode haver outros direitos.
O salário e o FGTS devem ser pagos na data certa. Se houver atrasos constantes, isso pode ser motivo para encerrar o contrato de trabalho por culpa do patrão (rescisão indireta). Além disso, o trabalhador pode receber juros e correções pelos dias de atraso e até uma indenização por danos morais, se for o caso.
Sim. Mesmo sem registro na carteira, você pode ter direito a todos os benefícios de um trabalhador com carteira assinada, como FGTS, férias, 13º salário, INSS e outros. Se o patrão não reconhece isso, é possível entrar na Justiça e apresentar provas para garantir seus direitos.
Se você sofreu um acidente de trabalho, pode ter direito a afastamento com pagamento do INSS, estabilidade no emprego depois que voltar ao trabalho e até indenização, dependendo do caso. Se o acidente deixou sequelas, pode haver direito à aposentadoria por invalidez, pensão vitalícia (paga pela empresa) ou outros benefícios.
As horas extras só podem ser exigidas dentro da lei. Se você trabalha além do horário normal, tem direito a receber um valor maior por cada hora extra (pelo menos 50% a mais do que a hora normal). Algumas categorias podem ter regras diferentes em acordo ou convenção coletiva.
Não. O patrão não pode mudar seu contrato de trabalho para piorar suas condições sem seu consentimento. Se isso acontecer e te prejudicar, você pode ter o direito de pedir a rescisão indireta do contrato e receber todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A lei garante estabilidade para mulheres grávidas desde o início da gestação até cinco meses depois do parto. Se for demitida nesse período, pode pedir para ser reintegrada ao trabalho ou receber uma indenização.
Se o patrão manda um funcionário abrir uma empresa (CNPJ ou MEI) só para continuar trabalhando do mesmo jeito que antes, isso pode ser uma fraude chamada “pejotização”. Se houver subordinação, horário fixo e obrigações como as de um empregado, pode ser possível pedir na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os direitos previsto em lei.
Sempre que tiver dúvidas ou problemas no seu trabalho, como salário atrasado, demissão injusta, assédio, não pagamento de direitos, trabalho sem carteira assinada, entre outros. Um advogado pode orientar sobre o que fazer e se vale a pena entrar na Justiça.
Na consulta, o advogado analisa o seu caso, verifica documentos, esclarece dúvidas e explica quais são os possíveis caminhos para resolver o problema. Dependendo da situação, pode ser feito um acordo com a empresa ou, se necessário, uma ação na Justiça.
O valor depende do caso e do advogado. Cada profissional tem liberdade para estabelecer o preço dos seus serviços. Profissionais experientes podem cobrar um valor fixo pela consulta ou pelo processo, enquanto outros podem trabalhar com um percentual do valor que o cliente receber no final da ação (honorários em caso de vitória). Tudo deve ser combinado antes, de forma transparente.
O tempo pode variar bastante. Se houver um acordo, pode ser resolvido rapidamente. Mas, se precisar de uma decisão da Justiça, pode levar meses ou até anos, dependendo do caso e dos recursos.
Depende. Depois da Reforma Trabalhista, quem perde a ação pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da outra parte, mas há exceções. Também pode haver custos do processo, dependendo do contrato feito com seu advogado. Por isso, é importante entender tudo antes de entrar com a ação.
Os documentos mais importantes são: carteira de trabalho física ou digital, holerites (contracheques), contrato de trabalho, comprovantes de pagamento, extrato do FGTS, carta de demissão e qualquer outro que mostre como era a relação de trabalho. Se não tiver todos, o advogado pode te orientar sobre como reunir provas.

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