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Acidente de Trabalho Resultando em Paralisia: Direitos e Apoio para a Vida com Cadeira de Rodas

30 de março de 2024

Sofrer um acidente de trabalho que resulte em paralisia é uma transformação de vida profundamente significativa, não apenas para o trabalhador afetado, mas também para sua família. Navegar por esta nova realidade pode ser desafiador, mas conhecer seus direitos é fundamental para assegurar o suporte e os recursos necessários para uma vida digna e produtiva. Abaixo, explicamos de forma acessível os direitos e recursos disponíveis para quem se encontra nesta situação.

Direitos do Trabalhador

Após um acidente de trabalho que resulte em paralisia e necessidade de uso de cadeira de rodas, o trabalhador tem direito a:

  1. Auxílio-Doença: Durante o período inicial de recuperação e adaptação, o trabalhador pode solicitar o auxílio-doença, um benefício que proporciona suporte financeiro enquanto estiver afastado do trabalho.
  2. Aposentadoria por Invalidez: Caso a paralisia torne impossível o retorno ao trabalho anterior, o trabalhador pode ser elegível para aposentadoria por invalidez, garantindo uma renda permanente.
  3. Auxílio-Acidente: Após a consolidação das sequelas que reduzam a capacidade laborativa, mesmo que o trabalhador retorne ao trabalho, é possível solicitar o auxílio-acidente. Este é um benefício suplementar pago pelo INSS.
  4. Reabilitação Profissional: O INSS oferece programas de reabilitação para auxiliar na reintegração ao mercado de trabalho, adaptando as capacidades do trabalhador à sua nova condição.
  5. Indenização por Danos: Em casos de negligência por parte da empresa, pode-se buscar indenização por danos morais, materiais, estéticos e pela perda da capacidade de trabalho.

Como Proceder

  • Comunique o acidente à empresa: Para que a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) seja emitida.
  • Busque atendimento médico imediato: Documente todo o tratamento recebido.
  • Registre o acidente: Anote detalhes do ocorrido, colete testemunhas e provas, se possível.
  • Consulte um advogado especializado: Para entender melhor seus direitos e explorar todas as opções de suporte e indenização disponíveis.

Importância do Suporte Jurídico e Psicológico

Além da assistência jurídica, o apoio psicológico é crucial. Adaptar-se à vida com paralisia e à utilização de uma cadeira de rodas envolve desafios emocionais e psicológicos significativos. Profissionais especializados podem oferecer suporte durante esse processo de adaptação, ajudando a encontrar caminhos para uma vida plena e satisfatória.

Conclusão

Encontrar-se em uma situação de paralisia após um acidente de trabalho é, sem dúvida, um evento que muda a vida. No entanto, estar ciente dos seus direitos e das opções de apoio disponíveis é o primeiro passo para garantir que você continue a ter uma vida digna e produtiva. Há recursos e suporte disponíveis para ajudá-lo nesta jornada. Lembre-se de que você não está sozinho e que há ajuda disponível para enfrentar e superar os desafios impostos por esta nova condição.

Em caso de dúvidas ou problemas nas relações de trabalho, Fortunato Goulart Advocacia Trabalhista encontra-se à disposição para consultoria jurídica ou atuação contenciosa (ação judicial).

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FREQUENTES

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Se você foi mandado embora sem justa causa, tem direito a receber: salário dos dias trabalhados, aviso prévio (se não foi cumprido), férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS, além de poder sacar o FGTS e, se tiver direito, pedir o seguro-desemprego. Dependendo do seu caso, pode haver outros direitos.
O salário e o FGTS devem ser pagos na data certa. Se houver atrasos constantes, isso pode ser motivo para encerrar o contrato de trabalho por culpa do patrão (rescisão indireta). Além disso, o trabalhador pode receber juros e correções pelos dias de atraso e até uma indenização por danos morais, se for o caso.
Sim. Mesmo sem registro na carteira, você pode ter direito a todos os benefícios de um trabalhador com carteira assinada, como FGTS, férias, 13º salário, INSS e outros. Se o patrão não reconhece isso, é possível entrar na Justiça e apresentar provas para garantir seus direitos.
Se você sofreu um acidente de trabalho, pode ter direito a afastamento com pagamento do INSS, estabilidade no emprego depois que voltar ao trabalho e até indenização, dependendo do caso. Se o acidente deixou sequelas, pode haver direito à aposentadoria por invalidez, pensão vitalícia (paga pela empresa) ou outros benefícios.
As horas extras só podem ser exigidas dentro da lei. Se você trabalha além do horário normal, tem direito a receber um valor maior por cada hora extra (pelo menos 50% a mais do que a hora normal). Algumas categorias podem ter regras diferentes em acordo ou convenção coletiva.
Não. O patrão não pode mudar seu contrato de trabalho para piorar suas condições sem seu consentimento. Se isso acontecer e te prejudicar, você pode ter o direito de pedir a rescisão indireta do contrato e receber todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A lei garante estabilidade para mulheres grávidas desde o início da gestação até cinco meses depois do parto. Se for demitida nesse período, pode pedir para ser reintegrada ao trabalho ou receber uma indenização.
Se o patrão manda um funcionário abrir uma empresa (CNPJ ou MEI) só para continuar trabalhando do mesmo jeito que antes, isso pode ser uma fraude chamada “pejotização”. Se houver subordinação, horário fixo e obrigações como as de um empregado, pode ser possível pedir na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os direitos previsto em lei.
Sempre que tiver dúvidas ou problemas no seu trabalho, como salário atrasado, demissão injusta, assédio, não pagamento de direitos, trabalho sem carteira assinada, entre outros. Um advogado pode orientar sobre o que fazer e se vale a pena entrar na Justiça.
Na consulta, o advogado analisa o seu caso, verifica documentos, esclarece dúvidas e explica quais são os possíveis caminhos para resolver o problema. Dependendo da situação, pode ser feito um acordo com a empresa ou, se necessário, uma ação na Justiça.
O valor depende do caso e do advogado. Cada profissional tem liberdade para estabelecer o preço dos seus serviços. Profissionais experientes podem cobrar um valor fixo pela consulta ou pelo processo, enquanto outros podem trabalhar com um percentual do valor que o cliente receber no final da ação (honorários em caso de vitória). Tudo deve ser combinado antes, de forma transparente.
O tempo pode variar bastante. Se houver um acordo, pode ser resolvido rapidamente. Mas, se precisar de uma decisão da Justiça, pode levar meses ou até anos, dependendo do caso e dos recursos.
Depende. Depois da Reforma Trabalhista, quem perde a ação pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da outra parte, mas há exceções. Também pode haver custos do processo, dependendo do contrato feito com seu advogado. Por isso, é importante entender tudo antes de entrar com a ação.
Os documentos mais importantes são: carteira de trabalho física ou digital, holerites (contracheques), contrato de trabalho, comprovantes de pagamento, extrato do FGTS, carta de demissão e qualquer outro que mostre como era a relação de trabalho. Se não tiver todos, o advogado pode te orientar sobre como reunir provas.

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