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Quanto um advogado trabalhista cobra por um processo?

28 de fevereiro de 2024
Quanto um advogado trabalhista cobra por um processo?

O quanto um advogado trabalhista cobra para cuidar de um processo pode variar bastante. Isso depende de muitas coisas, como o tipo de problema que você tem no trabalho, quão complicado é o seu caso, e até a cidade onde você mora, porque em alguns lugares os custos podem ser mais altos.

Tem duas maneiras principais que advogados costumam usar para cobrar:

Porcentagem do que você ganhar: Essa é a forma mais comum. O advogado pega uma parte do dinheiro que você receber do processo. Geralmente, essa parte fica entre 20% e 30%. Então, se você ganhar R$ 10.000 no seu processo, o advogado pode ficar com R$ 2.000 a R$ 3.000.

Se você for uma empresa a cliente, o advogado pode cobrar um valor fixo por ato (apresentação de defesa e participação em audiências, por exemplo), ou valor fechado para acompanhamento de toda a causa, do início ao fim. Também é possível o advogado estabelecer uma “cláusula de performance” ao final do processo (10 a 20%) em caso de vitória para a empresa, baseado na quantia economizada. 

Quando um advogado só recebe se ganhar a causa?

Quando um advogado só recebe se ganhar a causa, isso é chamado de "honorários condicionais" ou "honorários de êxito". Isso significa que o advogado e o cliente combinam que o pagamento dos honorários vai depender do sucesso do caso na Justiça. Se ganhar a causa, o advogado recebe um percentual combinado do valor que o cliente ganhar no processo. Se não ganhar, o advogado não recebe nada pelo seu trabalho no caso.

Importante destacar que esse tipo de acordo não é obrigatório, ou seja, o advogado não é obrigado a cobrar apenas ao final do processo, cada profissional tem liberdade para fixar o preço dos seus serviços.

Honorários para consulta e serviço fechado

Às vezes, para consultas ou serviços extrajudiciais, o advogado pode cobrar um valor fechado. Por exemplo, ele pode cobrar R$ 1.500 para resolver o seu caso, não importa se você ganhar mais ou menos dinheiro com o processo. Ou apenas cobrar a consulta para tirar suas dúvidas (o valor da consulta de 1h varia muito, mas costuma ser cobrado um valor mínimo de R$ 300).

Ainda, para ações de risco ou mais difíceis, é possível o advogado cobrar honorários ao longo do processo, em valores mensais ou anuais, com percentual menor no êxito ao final (10 a 15%, por exemplo).

Honorários e relação de confiança entre advogado e cliente

Os honorários não são apenas uma questão de preço, mas de confiança e responsabilidade. Um bom advogado trabalhista orienta o cliente com transparência desde o início, explicando cada etapa do processo e ajustando os honorários à complexidade do caso - sem surpresas e com segurança jurídica.

Advogado Trabalhista em Curitiba

Rodrigo Fortunato Goulart, advogado trabalhista e doutor em direito explica: “Os honorários não são apenas uma questão de preço, mas de confiança e responsabilidade. Um bom advogado trabalhista orienta o cliente com transparência desde o início, explicando cada etapa do processo e ajustando os honorários à complexidade do caso - sem surpresas e com segurança jurídica. O serviço jurídico não é um produto comercial, mas uma relação de extrema confiança, que envolve ética, sigilo e compromisso com o direito do cliente.”

Qual o valor máximo que o advogado trabalhista pode cobrar?

Na verdade, não existe um valor máximo fixo que o advogado trabalhista pode cobrar estabelecido por lei para todos os casos. Porém, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem uma tabela de honorários que sugere valores mínimos e práticas para a cobrança de honorários advocatícios, inclusive para causas trabalhistas. Essas sugestões variam de acordo com cada estado, pois cada seccional da OAB pode estabelecer sua própria tabela levando em consideração as particularidades regionais.

Os honorários advocatícios em causas trabalhistas geralmente são estabelecidos como um percentual do valor que o cliente ganha na ação, variando entre 20% e 30% em muitos casos. Esse percentual pode ser maior ou menor dependendo da complexidade do caso, do trabalho envolvido e da fase em que o processo se encontra (se está apenas na primeira instância, se há recursos em instâncias superiores, etc.).

É certo o advogado cobrar 50% de honorários advocatícios?

Cobrar 50% de honorários advocatícios pode parecer muito, mas se é certo ou não depende de vários fatores. Aqui vão algumas coisas importantes para entender:

Acordo entre as partes: a cobrança de honorários é um acordo entre o advogado e o cliente. Eles devem conversar e chegar a um entendimento sobre quanto será cobrado. Esse acordo deve ser claro para ambos e formalizado por escrito, quando da abertura do processo.

Tabela da OAB: a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem uma tabela que sugere valores para os honorários, mas são valores mínimos, não máximos. Advogados podem cobrar mais que o sugerido pela tabela, especialmente em casos complexos ou que exigem muito trabalho.

Dificuldade da ação: em casos muito complicados, que vão levar muitos anos, trabalho, envolvimento de equipe multidisciplinar, um advogado pode pedir um percentual maior de honorários. Isso porque ele estará dedicando muito esforço e tempo ao caso.

Honorários de êxito: em muitos casos trabalhistas, os advogados trabalham com honorários de êxito, ou seja, só recebem se ganharem o caso. Cobrar um percentual maior pode ser uma forma de compensar o risco que o advogado está correndo.

Negociação: é importante negociar e entender os motivos do advogado para cobrar um certo valor. Se 50% parecer muito, o cliente pode tentar negociar um valor ou percentual menor.

É justo? Se o advogado explicar claramente os motivos para cobrar 50% e o cliente concordar, entendendo que o valor é justo pelo trabalho envolvido, então pode ser considerado certo. Mas, se o cliente sentir que o valor é abusivo ou não corresponde ao trabalho que será feito, é importante discutir ou procurar outro profissional.

Lembre-se: a chave é a comunicação clara e um acordo justo, documentado por escrito, que proteja os direitos e interesses de ambos, cliente e advogado.

Os honorários devem ser combinados por escrito com o advogado?

Sim. É muito importante conversar direitinho com o advogado antes de começar o processo para entender como ele vai cobrar. E lembre-se, sempre peça para ele colocar tudo no papel, que é o contrato de prestação de serviços advocatícios, mostrando quanto e como vai ser pago, na qual estarão detalhados os percentuais ou valores fixos a serem pagos, as condições de pagamento e outras questões relevantes ao caso. Assim, você fica mais seguro e sabe o que esperar.

Em caso de dúvidas ou problemas nas relações de trabalho, sempre consulte um advogado trabalhista de sua confiança.

Veja mais:

Como abrir um processo na Justiça do Trabalho?

Quanto tempo demora uma causa na Justiça do Trabalho?

Como contratar um advogado trabalhista?

Advogado Trabalhista em Curitiba
Rodrigo Fortunato Goulart
OAB/PR sob nº 36.980
Com 25 anos de experiência na área trabalhista, é Mestre e Doutor em Direito pela PUCPR, Diretor do Departamento de Direito do Trabalho do Instituto dos Advogados do Paraná e Professor de Relações Trabalhistas e Saúde no Trabalho na Escola de Negócios da PUCPR.
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FAQ

PERGUNTAS
FREQUENTES

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Se você foi mandado embora sem justa causa, tem direito a receber: salário dos dias trabalhados, aviso prévio (se não foi cumprido), férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS, além de poder sacar o FGTS e, se tiver direito, pedir o seguro-desemprego. Dependendo do seu caso, pode haver outros direitos.
O salário e o FGTS devem ser pagos na data certa. Se houver atrasos constantes, isso pode ser motivo para encerrar o contrato de trabalho por culpa do patrão (rescisão indireta). Além disso, o trabalhador pode receber juros e correções pelos dias de atraso e até uma indenização por danos morais, se for o caso.
Sim. Mesmo sem registro na carteira, você pode ter direito a todos os benefícios de um trabalhador com carteira assinada, como FGTS, férias, 13º salário, INSS e outros. Se o patrão não reconhece isso, é possível entrar na Justiça e apresentar provas para garantir seus direitos.
Se você sofreu um acidente de trabalho, pode ter direito a afastamento com pagamento do INSS, estabilidade no emprego depois que voltar ao trabalho e até indenização, dependendo do caso. Se o acidente deixou sequelas, pode haver direito à aposentadoria por invalidez, pensão vitalícia (paga pela empresa) ou outros benefícios.
As horas extras só podem ser exigidas dentro da lei. Se você trabalha além do horário normal, tem direito a receber um valor maior por cada hora extra (pelo menos 50% a mais do que a hora normal). Algumas categorias podem ter regras diferentes em acordo ou convenção coletiva.
Não. O patrão não pode mudar seu contrato de trabalho para piorar suas condições sem seu consentimento. Se isso acontecer e te prejudicar, você pode ter o direito de pedir a rescisão indireta do contrato e receber todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A lei garante estabilidade para mulheres grávidas desde o início da gestação até cinco meses depois do parto. Se for demitida nesse período, pode pedir para ser reintegrada ao trabalho ou receber uma indenização.
Se o patrão manda um funcionário abrir uma empresa (CNPJ ou MEI) só para continuar trabalhando do mesmo jeito que antes, isso pode ser uma fraude chamada “pejotização”. Se houver subordinação, horário fixo e obrigações como as de um empregado, pode ser possível pedir na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os direitos previsto em lei.
Sempre que tiver dúvidas ou problemas no seu trabalho, como salário atrasado, demissão injusta, assédio, não pagamento de direitos, trabalho sem carteira assinada, entre outros. Um advogado pode orientar sobre o que fazer e se vale a pena entrar na Justiça.
Na consulta, o advogado analisa o seu caso, verifica documentos, esclarece dúvidas e explica quais são os possíveis caminhos para resolver o problema. Dependendo da situação, pode ser feito um acordo com a empresa ou, se necessário, uma ação na Justiça.
O valor depende do caso e do advogado. Cada profissional tem liberdade para estabelecer o preço dos seus serviços. Profissionais experientes podem cobrar um valor fixo pela consulta ou pelo processo, enquanto outros podem trabalhar com um percentual do valor que o cliente receber no final da ação (honorários em caso de vitória). Tudo deve ser combinado antes, de forma transparente.
O tempo pode variar bastante. Se houver um acordo, pode ser resolvido rapidamente. Mas, se precisar de uma decisão da Justiça, pode levar meses ou até anos, dependendo do caso e dos recursos.
Depende. Depois da Reforma Trabalhista, quem perde a ação pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da outra parte, mas há exceções. Também pode haver custos do processo, dependendo do contrato feito com seu advogado. Por isso, é importante entender tudo antes de entrar com a ação.
Os documentos mais importantes são: carteira de trabalho física ou digital, holerites (contracheques), contrato de trabalho, comprovantes de pagamento, extrato do FGTS, carta de demissão e qualquer outro que mostre como era a relação de trabalho. Se não tiver todos, o advogado pode te orientar sobre como reunir provas.

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