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Quanto um advogado trabalhista cobra por um processo?

28 de fevereiro de 2024
Quanto um advogado trabalhista cobra por um processo?

O valor cobrado por um advogado trabalhista muda conforme o tipo de caso, o risco envolvido, o tempo de duração do processo, do lugar onde o serviço é prestado e até a possibilidade de recursos para instâncias superiores (Brasília).

Cada caso é único - e por isso os honorários também são.


🧾 1. Formas mais comuns de cobrança

a) Percentual sobre o valor ganho no processo (honorários de êxito)

O advogado recebe de 20% a 30% do valor que o cliente ganhar.

📌 Exemplo:
Se o cliente ganhar R$ 10.000, o advogado fica com R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00.

Importante esclarecer que esse percentual (20 a 30%) não é tabelado ou obrigatório.

Cada advogado tem autonomia para cobrar o percentual de honorários que entender justo, desde que dentro da razoabilidade e sem violar regras do código de ética da OAB.


💬 Pagamento no final x cobrança de consulta

É um modelo muito comum na área trabalhista, especialmente quando o cliente não tem condições de pagar tudo antecipadamente.

Muitos clientes preferem pagar somente no êxito, mas:

⚠️ O advogado não é obrigado a aceitar essa forma de pagamento.

Ele pode cobrar consulta mesmo assim, porque:

  • ações trabalhistas têm risco real;

  • a consulta envolve análise técnica séria;

  • o advogado assume responsabilidade imediata.

    Nenhum advogado é obrigado a trabalhar exclusivamente por êxito. Cada profissional tem autonomia para definir como cobrará por seus serviços, podendo:

    • cobrar consulta inicial,

    • cobrar honorários fixos,

    • combinar parcelas durante o processo,

    • ou trabalhar com êxito - quando assim desejar.

    Cada caso pede uma forma adequada de contratação, sempre com transparência e contrato escrito.


🎯 2. O que influencia o valor dos honorários?

a) Tempo do processo

Processos podem durar meses ou anos - isso impacta o valor.

b) Foro (cidade / região)

Capitais e regiões metropolitanas têm custos mais altos.

c) Possibilidade de recursos

Se o processo subir para TRT, TST ou STF, o trabalho aumenta muito - e os honorários também.

d) Risco jurídico da causa

Quanto mais arriscado o caso, maior a responsabilidade técnica.

e) Valor financeiro da ação

Quanto maior o impacto para o cliente, maior a complexidade e responsabilidade do advogado.

f) Pedidos de liminar ou urgência

Exigem atuação imediata - podem gerar honorários específicos.


🤝 3. A advocacia não é um produto comercial - é uma relação de extrema confiança

A advocacia é diferente de qualquer outro serviço.

Um advogado lida com:

  • sua dignidade,

  • seu trabalho,

  • sua liberdade,
  • sua renda,

  • sua saúde,

  • sua família,

  • seu futuro.

Não é algo que se compara a contratar um serviço comum.

É uma relação de extrema confiança. O cliente entrega sua história, documentos, informações pessoais e sensíveis.

O advogado, em troca, assume responsabilidade técnica e ética sobre cada passo do processo.

Advogado Trabalhista em Curitiba

“O advogado não apenas defende um caso, mas resgata a verdade e o propósito de quem nos confia sua história. Nossa ética é o alicerce, e o Direito, a bússola que guia o cliente além da crise, rumo à justiça plena.”

Rodrigo Fortunato Goulart, advogado trabalhista e doutor em direito - PUCPR 


4. Por que advogados renomados costumam cobrar consulta?

  • A consulta exige análise séria de documentos e riscos.

  • Advogados experientes têm agenda limitada e muito disputada.
  • O advogado investiga se é o caso (ou não) de judicialização (nem toda demanda é passível de ação judicial).

  • Eles assumem responsabilidade desde o primeiro minuto.

A consulta oferece segurança prática imediata ao cliente - e isso tem muito valor.


🔍 Consulta trabalhista: por que ela é necessária antes de abrir um processo?

Muita gente acredita que pode “abrir um processo trabalhista” simplesmente porque quer. Porém, antes de qualquer ação, é obrigatória a avaliação técnica do advogado, que acontece na consulta jurídica.

Durante a consulta, o advogado:

  • analisa documentos e mensagens;

  • verifica se houve realmente violação de direitos;

  • avalia provas, riscos e chances reais de êxito;

  • identifica se existe fundamento jurídico para ingressar com a ação;

  • orienta sobre alternativas fora do Judiciário;

  • explica o que é possível pedir e o que não é.

📌 A consulta existe justamente porque talvez não exista motivo legal para entrar com processo.

Portanto, a consulta é indispensável para saber se:

  • vale a pena processar,

  • existe prova suficiente,

  • há tese jurídica possível,

  • e se o caso é realmente viável.

Ela evita que o cliente ingresse em ações sem fundamento, perca tempo, se frustre ou sofra riscos processuais desnecessários.


⚖️ O advogado é obrigado a abrir processo para o cliente? 

Uma dúvida muito comum é: “Se eu quiser abrir processo, o advogado é obrigado a pegar minha causa?”
A resposta é: não.

A advocacia é uma profissão técnica e independente, e o próprio Código de Ética da OAB garante:

➡️ o advogado tem liberdade total para aceitar ou recusar um caso.

Ele pode recusar a causa quando:

  • não houver fundamento jurídico;

  • o risco for muito alto;

  • faltar documentação e provas;

  • houver conflito de interesses;

  • a tese for inviável ou antiética;

  • o cliente quiser algo ilegal;

  • ou quando não houver alinhamento de confiança.

📌 Assim como um médico não é obrigado a realizar um procedimento inadequado, o advogado não é obrigado a entrar com processo.

O cliente tem direito de consultar um advogado.

Mas o advogado só aceita a causa se, após sua análise técnica, entender que é possível, viável e ético.


🧑‍💼 5. Cobrança para empresas

Para empresas, é comum cobrar:

  • valor fixo por ato;

  • pacote fechado para todo o processo;

  • cláusula de performance (10%–20%) sobre o valor economizado.


🏆 6. Quando o advogado só recebe se ganhar?

É o modelo de honorários de êxito:

✔️ Se ganhar → recebe o percentual.
❌ Se perder → não recebe pelo processo.

Mas cada advogado escolhe sua forma de cobrança - não é obrigatório trabalhar apenas por êxito.


📈 7. Qual o valor máximo que um advogado trabalhista pode cobrar?

Não existe, na lei, um valor máximo fixo para os honorários de um advogado trabalhista.
A legislação brasileira garante ao advogado autonomia para definir seus honorários conforme:

  • a complexidade do caso,

  • o tempo estimado de trabalho,

  • o risco envolvido,

  • e as particularidades da demanda.


🧾 Liberdade profissional e responsabilidade

O advogado tem liberdade para estabelecer seus honorários, mas essa liberdade vem acompanhada de grande responsabilidade técnica, ética e jurídica.

A definição do valor deve ser proporcional ao trabalho e ao compromisso assumido no caso.


🏛️ Tabela da OAB: valores mínimos, não máximos

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) possui uma Tabela de Honorários, mas ela estabelece valores mínimos, nunca máximos.

Cada Estado tem sua própria tabela, construída levando em conta:

  • o custo local da atividade profissional,

  • a realidade econômica da região,

  • e a preservação da dignidade da advocacia.

Essas tabelas servem como referência para garantir um serviço jurídico de qualidade - jamais como limite máximo de cobrança.


📝 8. Os honorários devem ser combinados por escrito?

Sim. O contrato deve explicar:

  • valores,

  • percentuais,

  • forma de pagamento,

  • responsabilidades,

  • possíveis reajustes.

Transparência protege cliente e advogado.


🌟 Conclusão

Os honorários variam porque cada processo é único.

Mas um princípio sempre permanece:

Advocacia não é produto. É confiança, responsabilidade e técnica.

Um bom diálogo com o advogado e um contrato claro garantem segurança, ética e tranquilidade durante todo o caso.

Em caso de dúvidas ou problemas nas relações de trabalho, consulte sempre um advogado trabalhista de sua confiança.

Veja mais:

Como abrir um processo na Justiça do Trabalho?

Quanto tempo demora uma causa na Justiça do Trabalho?

Como contratar um advogado trabalhista?

Advogado Trabalhista em Curitiba
Rodrigo Fortunato Goulart
OAB/PR sob nº 36.980
Com 25 anos de experiência na área trabalhista, é Mestre e Doutor em Direito pela PUCPR, Diretor do Departamento de Direito do Trabalho do Instituto dos Advogados do Paraná e Professor de Relações Trabalhistas e Saúde no Trabalho na Escola de Negócios da PUCPR.
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FAQ

PERGUNTAS
FREQUENTES

As principais dúvidas de quem nos procura e as nossas respostas, de forma rápida e eficiente.

Se você foi mandado embora sem justa causa, tem direito a receber: salário dos dias trabalhados, aviso prévio (se não foi cumprido), férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS, além de poder sacar o FGTS e, se tiver direito, pedir o seguro-desemprego. Dependendo do seu caso, pode haver outros direitos.
O salário e o FGTS devem ser pagos na data certa. Se houver atrasos constantes, isso pode ser motivo para encerrar o contrato de trabalho por culpa do patrão (rescisão indireta). Além disso, o trabalhador pode receber juros e correções pelos dias de atraso e até uma indenização por danos morais, se for o caso.
Sim. Mesmo sem registro na carteira, você pode ter direito a todos os benefícios de um trabalhador com carteira assinada, como FGTS, férias, 13º salário, INSS e outros. Se o patrão não reconhece isso, é possível entrar na Justiça e apresentar provas para garantir seus direitos.
Se você sofreu um acidente de trabalho, pode ter direito a afastamento com pagamento do INSS, estabilidade no emprego depois que voltar ao trabalho e até indenização, dependendo do caso. Se o acidente deixou sequelas, pode haver direito à aposentadoria por invalidez, pensão vitalícia (paga pela empresa) ou outros benefícios.
As horas extras só podem ser exigidas dentro da lei. Se você trabalha além do horário normal, tem direito a receber um valor maior por cada hora extra (pelo menos 50% a mais do que a hora normal). Algumas categorias podem ter regras diferentes em acordo ou convenção coletiva.
Não. O patrão não pode mudar seu contrato de trabalho para piorar suas condições sem seu consentimento. Se isso acontecer e te prejudicar, você pode ter o direito de pedir a rescisão indireta do contrato e receber todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A lei garante estabilidade para mulheres grávidas desde o início da gestação até cinco meses depois do parto. Se for demitida nesse período, pode pedir para ser reintegrada ao trabalho ou receber uma indenização.
Se o patrão manda um funcionário abrir uma empresa (CNPJ ou MEI) só para continuar trabalhando do mesmo jeito que antes, isso pode ser uma fraude chamada “pejotização”. Se houver subordinação, horário fixo e obrigações como as de um empregado, pode ser possível pedir na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os direitos previsto em lei.
Sempre que tiver dúvidas ou problemas no seu trabalho, como salário atrasado, demissão injusta, assédio, não pagamento de direitos, trabalho sem carteira assinada, entre outros. Um advogado pode orientar sobre o que fazer e se vale a pena entrar na Justiça.
Na consulta, o advogado analisa o seu caso, verifica documentos, esclarece dúvidas e explica quais são os possíveis caminhos para resolver o problema. Dependendo da situação, pode ser feito um acordo com a empresa ou, se necessário, uma ação na Justiça.
O valor depende do caso e do advogado. Cada profissional tem liberdade para estabelecer o preço dos seus serviços. Profissionais experientes podem cobrar um valor fixo pela consulta ou pelo processo, enquanto outros podem trabalhar com um percentual do valor que o cliente receber no final da ação (honorários em caso de vitória). Tudo deve ser combinado antes, de forma transparente.
O tempo pode variar bastante. Se houver um acordo, pode ser resolvido rapidamente. Mas, se precisar de uma decisão da Justiça, pode levar meses ou até anos, dependendo do caso e dos recursos.
Depende. Depois da Reforma Trabalhista, quem perde a ação pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da outra parte, mas há exceções. Também pode haver custos do processo, dependendo do contrato feito com seu advogado. Por isso, é importante entender tudo antes de entrar com a ação.
Os documentos mais importantes são: carteira de trabalho física ou digital, holerites (contracheques), contrato de trabalho, comprovantes de pagamento, extrato do FGTS, carta de demissão e qualquer outro que mostre como era a relação de trabalho. Se não tiver todos, o advogado pode te orientar sobre como reunir provas.

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