
Sofrer um acidente de trabalho já é, por si só, um momento traumático.
No entanto, para muitos trabalhadores, o pior começa depois.
A dor passa, a ferida cicatriza, mas a sequela permanece.
E, com ela, surgem o medo, a insegurança e a dúvida sobre o futuro profissional. 😔
Além disso, é comum que o trabalhador se sinta invisível.
A empresa segue sua rotina.
🏢 O sistema exige produtividade.
Enquanto isso, quem ficou com limitações físicas ou psicológicas tenta se adaptar a uma nova realidade.
Sequelas definitivas são limitações permanentes.
Elas reduzem, total ou parcialmente, a capacidade de trabalho.
Ou seja, mesmo após tratamento médico, o trabalhador não recupera sua condição anterior.
Além disso, essas sequelas podem ser físicas, psicológicas ou funcionais.
Não se limitam apenas à perda de membros ou movimentos.
🔹 Redução de força em braço ou perna após fratura grave;
🔹 Limitação de movimentos após cirurgia no quadril ou coluna;
🔹 Perda auditiva causada por ruído excessivo;
🔹 Dores crônicas que impedem esforço contínuo;
🔹 Transtornos psicológicos após acidentes graves;
🔹 Impossibilidade de realizar a mesma função exercida quando do acidente.
Por outro lado, muitas dessas situações são tratadas como “normais” pela empresa.
❌ E isso é um erro jurídico grave.
Sim.
E, na prática, são direitos frequentemente ignorados.
Se a sequela decorre do trabalho, a responsabilidade não desaparece com a demissão.
Portanto, mesmo quem já saiu da empresa pode buscar reparação.
🔗 O importante é o nexo (correlação) entre o acidente e a sequela.
Muitos trabalhadores acreditam que só têm direito ao afastamento pelo INSS e benefícios como Auxílio-doença ou Auxílio-acidente.
No entanto, isso é apenas uma parte da proteção legal.
📌 Indenização por danos morais, pela dor e sofrimento;
📌 Indenização por danos materiais, quando há perda ou redução de renda;
📌 Pensão mensal, nos casos de incapacidade parcial ou total para a função exercida;
📌 Estabilidade acidentária, quando aplicável;
📌 Recolhimento correto do FGTS durante o afastamento.
Além disso, cada caso exige análise técnica.
⚠️ Generalizações costumam prejudicar o trabalhador.
Essa é uma dúvida muito comum.
E a resposta costuma surpreender.
Sim, é possível ter direito.
O retorno ao trabalho não elimina a sequela.
Por exemplo, imagine um auxiliar de produção que retorna ao cargo, mas com dor crônica.
Ele cumpre a jornada, porém com esforço maior.
📉 Isso caracteriza redução da capacidade de trabalho.

“O direito não protege apenas quem não consegue mais trabalhar, mas também quem trabalha com sacrifício permanente da própria saúde.”
Rodrigo Fortunato Goulart, advogado trabalhista e doutor em direito, é especialista em indenizações por acidente de trabalho
A prova é decisiva.
Por isso, agir com estratégia faz diferença.
🗂️ Prontuários médicos completos (Hospital ou Clínica);
🧪 Laudos de exames e cirurgias;
📑 Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
🏛️ Relatórios do INSS;
📋 PPP e documentos de função;
👥 Testemunhas do ambiente de trabalho.
Além disso, a perícia judicial costuma ter peso central.
🔍 Logo, a preparação adequada é essencial.
Existe algo que não aparece nos exames.
É a sensação de perda.
💔 Perda de confiança no próprio corpo.
💔 Perda de segurança no futuro.
💔 Perda da identidade profissional.
💬 “Depois do acidente, eu nunca mais fui o mesmo. Trabalho, mas com medo.”
Se você se reconheceu nessa frase, saiba: isso importa juridicamente.
⚖️ O Direito do Trabalho também protege a dignidade.
Quanto antes, melhor.
Principalmente se:
🔹 A sequela interfere na sua rotina;
🔹 Houve retorno ao trabalho com limitações;
🔹 O INSS cessou o benefício, mas o problema continua;
🔹 A empresa minimizou o impacto do acidente.
Assim, evita-se perda de provas e de prazos.
Além disso, uma análise individual evita expectativas irreais.
🧠 Cada caso tem suas particularidades.
Sequelas definitivas decorrentes de acidente de trabalho não são detalhe.
São marcas que acompanham o trabalhador por toda a vida.
Portanto, buscar informação é um ato de cuidado consigo mesmo.
🤝 Não se trata de confronto, mas de reconhecimento de direitos.
Se houver dúvida, conversar com um advogado trabalhista experiente ajuda a esclarecer caminhos.
🛡️ E, sobretudo, traz segurança para decisões importantes. Você não está sozinho.

por Agência de Marketing Digital
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