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Uber vai lançar app para trabalhos temporários

8 de outubro de 2019

Fonte: Canal Tech - Acessado em: 08/10/2019

A Uber deve lançar nesta sexta-feira (04) seu novo aplicativo, desta vez, focado em trabalhos temporários. O Uber Works, que não poderia ter um nome mais simples, deve chegar com a missão de conectar profissionais a vagas sazonais em eventos, feiras, festas e outras ocasiões do tipo, facilitando a contratação de profissionais para esse segmento. O software deve começar a funcionar inicialmente nos EUA, mais precisamente na cidade de Chicago.

A ideia é que o app funcione não apenas como um facilitador de contato e contratação, mas também como uma ferramenta de gerenciamento. O Uber Works trará, para os profissionais, informações como datas, horários, requisitos e dress code das vagas disponibilizadas e ,uma vez que o trabalho for aceito, também deve servir para gerenciar horários de entrada e saída e o tempo total trabalhado, assim como as pausas para descanso.

Não se sabe ao certo, entretanto, se a Uber será a responsável pelos pagamentos, da mesma forma que acontece com seu aplicativo de transportes, ou se apenas fará essa ponte entre profissionais e contratantes. Por outro lado, de acordo com as informações do CNET, a proposta será independente do restante das opções da companhia, da mesma forma que acontece com o Uber Eats, por exemplo.

Ainda, o objetivo é garantir que os mesmos ideais da Uber nos transportes funcionem também aqui. Já nas imagens de divulgação, a empresa dá ênfase ao fato de os profissionais poderem criar suas próprias escalas de trabalho, atuando quando e pelo tempo que quiserem, tendo total controle sobre os ganhos e uma noção de como a jornada escolhida está funcionando. Os trabalhos disponibilizados também devem acompanhar as configurações desse tipo.

Para seu funcionamento, o Uber Works se aliou a uma empresa chamada TrueBlue, uma das maiores agências de emprego temporários dos Estados Unidos. Esta abordagem de parcerias, segundo a companhia, é essencial para garantir um dos grandes motes do aplicativo, que é usar a tecnologia para garantir oportunidades iguais a todos e, também, facilitar o contato de contratantes com quem precisa de emprego, ampliando a renda dos profissionais.

No futuro, outras alianças desse tipo também vão incluir cursos de especialização, aulas online e iniciativas de recolocação profissional. O mesmo vale para a expansão territorial do Uber Works, com Chicago tendo sido escolhida não como projeto piloto, mas como foco inicial da plataforma, que deve chegar, em breve, a outras cidades dos Estados Unidos e, posteriormente, do mundo.

Análises da imprensa internacional citam o Uber Works como mais uma alternativa da empresa para diversificar sua atuação além do mercado de transportes. A companhia vem passando por grande escrutínio das autoridades americanas, enquanto projetos de lei, bem próximos de serem aprovados, podem mudar a relação entre o aplicativo e os motoristas, obrigando o setor a tratá-los como funcionários, e não colaboradores sem vínculos.

Para o Brasil, claro, nada confirmado ainda. De acordo com a Uber, a ideia é focar no sucesso do Works em Chicago para, depois, pensar em um lançamento em novas cidades do mundo. A expansão internacional deve ser ainda mais demorada, afinal de contas, nela, a empresa também terá de lidar com leis trabalhistas locais e, possivelmente, realizar adaptações no aplicativo.

Advogado Trabalhista em Curitiba
Rodrigo Fortunato Goulart
OAB/PR sob nº 36.980
Com 25 anos de experiência na área trabalhista, é Mestre e Doutor em Direito pela PUCPR, Diretor do Departamento de Direito do Trabalho do Instituto dos Advogados do Paraná e Professor de Relações Trabalhistas e Saúde no Trabalho na Escola de Negócios da PUCPR.
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Se você foi mandado embora sem justa causa, tem direito a receber: salário dos dias trabalhados, aviso prévio (se não foi cumprido), férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS, além de poder sacar o FGTS e, se tiver direito, pedir o seguro-desemprego. Dependendo do seu caso, pode haver outros direitos.
O salário e o FGTS devem ser pagos na data certa. Se houver atrasos constantes, isso pode ser motivo para encerrar o contrato de trabalho por culpa do patrão (rescisão indireta). Além disso, o trabalhador pode receber juros e correções pelos dias de atraso e até uma indenização por danos morais, se for o caso.
Sim. Mesmo sem registro na carteira, você pode ter direito a todos os benefícios de um trabalhador com carteira assinada, como FGTS, férias, 13º salário, INSS e outros. Se o patrão não reconhece isso, é possível entrar na Justiça e apresentar provas para garantir seus direitos.
Se você sofreu um acidente de trabalho, pode ter direito a afastamento com pagamento do INSS, estabilidade no emprego depois que voltar ao trabalho e até indenização, dependendo do caso. Se o acidente deixou sequelas, pode haver direito à aposentadoria por invalidez, pensão vitalícia (paga pela empresa) ou outros benefícios.
As horas extras só podem ser exigidas dentro da lei. Se você trabalha além do horário normal, tem direito a receber um valor maior por cada hora extra (pelo menos 50% a mais do que a hora normal). Algumas categorias podem ter regras diferentes em acordo ou convenção coletiva.
Não. O patrão não pode mudar seu contrato de trabalho para piorar suas condições sem seu consentimento. Se isso acontecer e te prejudicar, você pode ter o direito de pedir a rescisão indireta do contrato e receber todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A lei garante estabilidade para mulheres grávidas desde o início da gestação até cinco meses depois do parto. Se for demitida nesse período, pode pedir para ser reintegrada ao trabalho ou receber uma indenização.
Se o patrão manda um funcionário abrir uma empresa (CNPJ ou MEI) só para continuar trabalhando do mesmo jeito que antes, isso pode ser uma fraude chamada “pejotização”. Se houver subordinação, horário fixo e obrigações como as de um empregado, pode ser possível pedir na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os direitos previsto em lei.
Sempre que tiver dúvidas ou problemas no seu trabalho, como salário atrasado, demissão injusta, assédio, não pagamento de direitos, trabalho sem carteira assinada, entre outros. Um advogado pode orientar sobre o que fazer e se vale a pena entrar na Justiça.
Na consulta, o advogado analisa o seu caso, verifica documentos, esclarece dúvidas e explica quais são os possíveis caminhos para resolver o problema. Dependendo da situação, pode ser feito um acordo com a empresa ou, se necessário, uma ação na Justiça.
O valor depende do caso e do advogado. Cada profissional tem liberdade para estabelecer o preço dos seus serviços. Profissionais experientes podem cobrar um valor fixo pela consulta ou pelo processo, enquanto outros podem trabalhar com um percentual do valor que o cliente receber no final da ação (honorários em caso de vitória). Tudo deve ser combinado antes, de forma transparente.
O tempo pode variar bastante. Se houver um acordo, pode ser resolvido rapidamente. Mas, se precisar de uma decisão da Justiça, pode levar meses ou até anos, dependendo do caso e dos recursos.
Depende. Depois da Reforma Trabalhista, quem perde a ação pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da outra parte, mas há exceções. Também pode haver custos do processo, dependendo do contrato feito com seu advogado. Por isso, é importante entender tudo antes de entrar com a ação.
Os documentos mais importantes são: carteira de trabalho física ou digital, holerites (contracheques), contrato de trabalho, comprovantes de pagamento, extrato do FGTS, carta de demissão e qualquer outro que mostre como era a relação de trabalho. Se não tiver todos, o advogado pode te orientar sobre como reunir provas.

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