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Benefício do INSS após acidente de trabalho: passo a passo

24 de dezembro de 2025
Indenização por acidente de trabalho com morte

🧭 Como conseguir benefício do INSS após acidente de trabalho (passo a passo)

Sofrer um acidente de trabalho já é difícil.

E, muitas vezes, o pior começa depois. Você sente dor, ansiedade e insegurança.

Além disso, surgem dúvidas práticas: “Quem paga meu salário?” “Preciso ir ao INSS?” “E se a empresa não ajudar?”

Se você está perdido, respire. Você não está sozinho. 🎗️

Muita gente qualificada passa por isso e fica com medo de errar o caminho.

Portanto, este guia traz um passo a passo claro para você agir com segurança.


🎗️ Primeiro: você não está exagerando (e o INSS pode ser necessário)

Depois do acidente, é comum ouvir frases que desanimam:

“É só uma dorzinha”, “melhor não afastar”, “isso passa”.

No entanto, se você não consegue trabalhar como antes, você pode ter direito a benefício.

Além disso, cuidar da saúde agora evita piora futura.

Se você sente medo de ser demitido por se afastar, isso é normal.

O sistema pode assustar. Ainda assim, agir certo protege você.


⚖️ O que o INSS analisa após acidente de trabalho

O INSS não decide pelo “que está no papel”. Ele avalia incapacidade para o trabalho.

Ou seja, o foco é: você consegue exercer sua função com segurança?

Em geral, entram aqui:

  • fraturas, lesões, cirurgias e afastamentos longos;

  • sequelas que reduzem força, mobilidade ou concentração;

  • dores persistentes com limitação funcional;

  • agravamento emocional ligado ao acidente (quando comprovado).

Além disso, o INSS considera a documentação médica e o histórico do caso.


💬 Benefícios mais comuns em acidente de trabalho

Você pode ouvir nomes difíceis, mas a lógica é simples.

✅ Auxílio por incapacidade temporária acidentário (antigo auxílio-doença)

É para quando você fica temporariamente incapaz de trabalhar.

E o “acidentário” importa porque mantém direitos trabalhistas relevantes.

✅ Auxílio-acidente

É para quando sobra sequela que reduz sua capacidade, mesmo que você volte a trabalhar.

Portanto, ele pode existir junto com o retorno ao emprego.

✅ Aposentadoria por incapacidade permanente

É mais raro. Acontece quando a incapacidade é duradoura e impede o trabalho.


🧩 Passo a passo: como pedir o benefício do INSS do jeito certo

Aqui vai o caminho prático, em ordem. 👇

1) 🎗️ Priorize atendimento médico e guarde tudo

Peça documentos completos:

  • atestados com CID (quando possível);

  • exames e laudos;

  • receituários;

  • Prontuário médico do Hospital que te atendeu.

Além disso, anote datas: acidente, atendimento, retornos e sintomas.

2) ⚖️ Verifique a emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)

A CAT é importante porque registra o acidente.

Idealmente, a empresa emite.

No entanto, se ela não emitir, outras pessoas podem emitir, como sindicatos, médicos ou o próprio trabalhador, conforme regras do INSS.

“Se a empresa não emite CAT, o trabalhador fica inseguro. Mas isso não encerra seus direitos.”

3) 💬 Faça o agendamento no INSS (Meu INSS)

Você pode pedir pelo app/site Meu INSS (https://meu.inss.gov.br/).

Escolha o pedido relacionado à incapacidade e siga as instruções.

Logo depois, o sistema marcará a perícia (quando necessária).

4) 🧾 Organize uma “pasta da perícia”

Isso faz diferença. Leve:

  • todos os documentos médicos;

  • exames em ordem de datas;

  • descrição simples do seu trabalho e das limitações;

  • se houver, CAT e documentos da empresa sobre função.

Além disso, seja objetivo. Explique o que você não consegue fazer.

5) ⚖️ Faça a perícia com foco na sua função real

A perícia não é um “desabafo”.

Ela é técnica. Portanto, diga com clareza:

  • sua função;

  • movimentos repetidos, esforço, riscos;

  • sintomas e limitações;

  • piora ao tentar trabalhar.

Advogado trabalhista em Curitiba

"Muitos trabalhadores perdem o benefício porque falam da dor, mas não explicam o impacto na função — e essa conexão é decisiva."

Rodrigo Fortunato Goulart, advogado trabalhista e Doutor em Direito, é especialista em indenizações por acidente de trabalho


6) 📌 Se o INSS negar, não desista no impulso

Negativa não significa que você não tem direito.

Às vezes, faltou documento. Em outras, faltou clareza sobre incapacidade.

Você pode:

  • reforçar relatórios médicos;

  • pedir revisão/recursos;

  • buscar orientação especializada com advogado para decidir a estratégia.


💰 E os seus direitos trabalhistas durante o benefício?

Esse ponto é crucial para quem teme o futuro.

Se o afastamento for reconhecido como acidentário, pode existir:

  • estabilidade provisória após retorno (em muitos casos);

  • depósito de FGTS durante afastamento (em hipóteses específicas);

  • possibilidade de indenizações, com pensão vitalícia a ser paga pela empresa, dependendo da culpa/risco e das sequelas.

Além disso, se a empresa falhou em prevenção, o caso pode gerar responsabilidade trabalhista e civil.


🎗️ Conclusão: informação reduz medo e evita prejuízos

Depois de um acidente de trabalho, você não precisa escolher entre “aguentar” e “perder tudo”.

Existe caminho legal. Existe prova. Existe estratégia.

Se você está inseguro, busque orientação.

Isso não é briga. É cuidado. E é proteção.

Em caso de dúvidas, procure sempre um advogado trabalhista de sua confiança.

Advogado Trabalhista em Curitiba
Rodrigo Fortunato Goulart
OAB/PR sob nº 36.980
Com 25 anos de experiência na área trabalhista, é Mestre e Doutor em Direito pela PUCPR, Diretor do Departamento de Direito do Trabalho do Instituto dos Advogados do Paraná e Professor de Relações Trabalhistas e Saúde no Trabalho na Escola de Negócios da PUCPR.
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FAQ

PERGUNTAS
FREQUENTES

As principais dúvidas de quem nos procura e as nossas respostas, de forma rápida e eficiente.

Se você foi mandado embora sem justa causa, tem direito a receber: salário dos dias trabalhados, aviso prévio (se não foi cumprido), férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS, além de poder sacar o FGTS e, se tiver direito, pedir o seguro-desemprego. Dependendo do seu caso, pode haver outros direitos.
O salário e o FGTS devem ser pagos na data certa. Se houver atrasos constantes, isso pode ser motivo para encerrar o contrato de trabalho por culpa do patrão (rescisão indireta). Além disso, o trabalhador pode receber juros e correções pelos dias de atraso e até uma indenização por danos morais, se for o caso.
Sim. Mesmo sem registro na carteira, você pode ter direito a todos os benefícios de um trabalhador com carteira assinada, como FGTS, férias, 13º salário, INSS e outros. Se o patrão não reconhece isso, é possível entrar na Justiça e apresentar provas para garantir seus direitos.
Se você sofreu um acidente de trabalho, pode ter direito a afastamento com pagamento do INSS, estabilidade no emprego depois que voltar ao trabalho e até indenização, dependendo do caso. Se o acidente deixou sequelas, pode haver direito à aposentadoria por invalidez, pensão vitalícia (paga pela empresa) ou outros benefícios.
As horas extras só podem ser exigidas dentro da lei. Se você trabalha além do horário normal, tem direito a receber um valor maior por cada hora extra (pelo menos 50% a mais do que a hora normal). Algumas categorias podem ter regras diferentes em acordo ou convenção coletiva.
Não. O patrão não pode mudar seu contrato de trabalho para piorar suas condições sem seu consentimento. Se isso acontecer e te prejudicar, você pode ter o direito de pedir a rescisão indireta do contrato e receber todas as verbas como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A lei garante estabilidade para mulheres grávidas desde o início da gestação até cinco meses depois do parto. Se for demitida nesse período, pode pedir para ser reintegrada ao trabalho ou receber uma indenização.
Se o patrão manda um funcionário abrir uma empresa (CNPJ ou MEI) só para continuar trabalhando do mesmo jeito que antes, isso pode ser uma fraude chamada “pejotização”. Se houver subordinação, horário fixo e obrigações como as de um empregado, pode ser possível pedir na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os direitos previsto em lei.
Sempre que tiver dúvidas ou problemas no seu trabalho, como salário atrasado, demissão injusta, assédio, não pagamento de direitos, trabalho sem carteira assinada, entre outros. Um advogado pode orientar sobre o que fazer e se vale a pena entrar na Justiça.
Na consulta, o advogado analisa o seu caso, verifica documentos, esclarece dúvidas e explica quais são os possíveis caminhos para resolver o problema. Dependendo da situação, pode ser feito um acordo com a empresa ou, se necessário, uma ação na Justiça.
O valor depende do caso e do advogado. Cada profissional tem liberdade para estabelecer o preço dos seus serviços. Profissionais experientes podem cobrar um valor fixo pela consulta ou pelo processo, enquanto outros podem trabalhar com um percentual do valor que o cliente receber no final da ação (honorários em caso de vitória). Tudo deve ser combinado antes, de forma transparente.
O tempo pode variar bastante. Se houver um acordo, pode ser resolvido rapidamente. Mas, se precisar de uma decisão da Justiça, pode levar meses ou até anos, dependendo do caso e dos recursos.
Depende. Depois da Reforma Trabalhista, quem perde a ação pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da outra parte, mas há exceções. Também pode haver custos do processo, dependendo do contrato feito com seu advogado. Por isso, é importante entender tudo antes de entrar com a ação.
Os documentos mais importantes são: carteira de trabalho física ou digital, holerites (contracheques), contrato de trabalho, comprovantes de pagamento, extrato do FGTS, carta de demissão e qualquer outro que mostre como era a relação de trabalho. Se não tiver todos, o advogado pode te orientar sobre como reunir provas.

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